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Ângela Bismarchi lança livro erótico com Dom Juan gay

Por Portal Do Holanda

10/02/2016 13h54 — em
Famosos & TV



Nenhum grande personagem, seja da mitologia ou da literatura, escapa da facilidade que Ângela Bismarchi tem para falar de sexo. Após sua estreia nas livrarias com “Os Meus 10 Mandamentos do Amor Escritos no Monte de Vênus”, em que ela se representa como Afrodite, a deusa do amor, e o marido Wagner Moraes como Eros, deus da beleza, ela volta como romancista e lança o erótico “Don Juan e Seus Tons de Pink”.

A obra, publicada pela editora Travassos, transporta para os dias atuais mitos e personagens de literaturas medievais que nunca haviam se encontrado: Don Juan, Rainha Guinevere, Rei Arthur e Lancelot da Távola Redonda. Ângela diz que o livro “50 Tons de Cinza”, da autora E. L. James, a inspirou, mas que são obras distintas e garante que a publicação também será um “best seller”.

“Eu me decepcionei um pouco com o livro e com o filme e pensei: ‘Posso fazer melhor’. Achei os personagens muito fracos – ele um homem rico, bonito, e ela uma estudante – e sendo que tudo se passa em um quarto. Fui então em busca de personagens fortes e lembrei de minhas viagens por lugares paradisíacos, como em Veneza, que, posso adiantar, foi incluída no final do livro e é onde muitas coisas são reveladas”, conta Ângela, que até então seguia apenas com sua carreira como atriz, modelo e empresária.

Em 14 capítulos, a autora conta a história de Don Juan, que sempre foi conhecido por ser um homem galanteador, sedutor, mas que nunca se rendeu completamente aos encantos de uma mulher. De acordo com a autora, Don Juan encontra e seduz a rainha Guinevere – consorte do Rei Arthur de Camelot – em pleno evento de moda no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, e a leva para aventuras sexuais e eróticas, por meio de viagens surpreendentes no eixo Rio-São Paulo e pela Europa.

“Quando me dediquei a criar este romance, comecei pela busca de personagens fortes. Busquei através da internet, fiz pesquisa em livros, grandes romances, até que encontrei Don Juan, romântico, sedutor, personagem inesquecível” afirma Ângela. Como personagem central, é esta sua versão de Don Juan o fio condutor para cenas de dominação, escravidão sexual, fetiche e sadomasoquismo, que chegam a tomar proporções imprevisíveis ao redor de todos os personagens, garante a autora. Para ela, “cada leitor irá se tornar uma espécie de voyer”.

Ao longo de supesquisa para a obra, a empresária conta que também precisou fazer pesquisas paralelas sobre os assuntos presentes na trama. “Na verdade, precisei estudar muito para entender e saber passar para o livro coisas como o sadomasoquismo e a escravidão sexual. E acredito que eu consegui fazer uma versão bem mais picante e moderna. Sou uma mulher romântica, mas não tenho nenhum pudor em falar de sexo, falo como se fala de carnaval, família, novela”, diz ela.

No posfácio ainda há um texto do psicólogo e psicanalista Diogo Bonioli, que faz contribuições sobre as psicologias do inconsciente para o entendimento do “Donjuanismo”. Só o que a autora ainda não sabe explicar é por que o tema que decidiu abordar faz tanto sucesso no mundo editorial e do cinema – sua única certeza é de que já tem um público garantido e muito interessado.

“Meu público é o mesmo de ‘50 Tons de Cinza’. Quero pegar as mulheres que se envolveram com esse romance erotizado e mostrar uma versão ainda melhor. Não sei dizer o que exatamente nos faz interessadas nesse tipo de obra, mas é uma boa forma também de apimentar os relacionamentos. E uma coisa eu garanto: o meu livro está muito melhor que ‘50 Tons de Cinza’”, assegura.

Por ora, o livro já chama atenção pelo título. Ângela explica que, após muito tempo de pesquisa, chegou à conclusão de que Don Juan seria gay: “Ele era uma pessoa muito vaidosa, um cara bastante narcisista e por causa disso ele passava mais tempo olhando para si mesmo do que para as mulheres, apesar de conquista-las com o seu jeitão. Para mim, ele era gay sim”.

 
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